Lojistas promovem ‘desfiles’ de manequins ambulantes no meio da rua no Centro de Manaus – Expor Manequins

Lojistas promovem ‘desfiles’ de manequins ambulantes no meio da rua no Centro de Manaus

 

“Nada no chão! A regra é clara. Mas pode ficar no ar”. Essa é a justificativa dos lojistas questionados sobre a nova “modalidade” de vendas dos produtos em frente às lojas, em ruas do Centro, Zona Sul.

Depois que os camelôs foram retirados das ruas e calçadas do Centro e realocados nas galerias Espírito Santo e dos Remédios, as calçadas ficaram livres para os pedestes, mas, nos últimos dias, vinham sendo ocupadas por lojistas, que colocavam araras, cavaletes e expositores de roupas no passeio público. Ontem, temendo a fiscalização, mas também a queda nas vendas, muitos resolveram tirar os expositores das calçadas e inovar, com manequins ambulantes, que circulam por entre os pedestres como os tradicionais bonecos do Carnaval de Olinda, em Pernambuco.

Para o gerente de uma loja localizada na avenida 7 de Setembro, vale tudo para chamar a atenção dos clientes. Até carregar manequins na cabeça pelas calçadas, desafiando a gravidade e o equilíbrio, fazendo, até mesmo, passos de dança por entre os pedestres. De acordo com o gerente, essa foi a forma encontrada de atrair os clientes. Apesar de acreditar que a atividade não é ilegal, ele não quis ser identificado. “Só não pode ficar no chão, mas no alto tudo pode, e assim não estou burlando a lei. Meus vendedores não ficam parados, eles se movimentam o tempo todo na calçada, são como pedestres”, afirmou.

Alguns lojistas afirmaram que a medida foi uma forma de “aproveitar” o espaço livre nas calçadas, com a saída dos camelôs, colocando vendedores nas ruas. Na loja Yan Confecções, vendedores usam cabides de roupas penduradas pelo corpo com várias peças como mostruário e, na calçada, convidam as pessoas a entrarem na loja. “Com as mercadorias nas mãos, os vendedores podem exibí-las para quem está passando pela rua e, assim, as pessoas se interessam, entram e podem ficar à vontade para realizar as compras”, disse a gerente da Yan confecções, Sandra Lira, 40.

Por Perla Soares – A Crítica – De Manaus

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