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Em tempos nos quais o cliente está sempre olhando para o celular, como atrair o olhar dele para o seu produto?
Esta é um pergunta que cada vez mais assombra os lojistas. Lidar com esse novo consumidor é um desafio de tentativas, pois não existe comportamento semelhante em períodos anteriores da história. E, se não estudarmos com calma as ações, os erros serão cada vez maiores e trarão cada vez mais prejuízos. Antes de tentar entender a tecnologia devemos entender as pessoas.
Recentemente, participamos do Google Mobile Day, um evento exclusivo para profissionais de marketing, no qual o Google divulgou dados de estudos recentes sobre o comportamento do consumidor mobile. Algumas informações são bem surpreendentes e vão contra alguns conceitos formados pela maioria das pessoas.
A nossa internet não é feita apenas de jovens e ricos, 62% dos usuários de smartphone têm mais de 25 anos enquanto 48,3 milhões de usuários de smartphone estão na classe C. Essa mesma classe C cresceu 204% em menos de uma década, enquanto a população total cresceu 10%.
Esse consumidor fica cada vez mais exigente e deseja qualidade no relacionamento que possui com as empresas que fazem parte do seu cotidiano, hoje 69% dos consumidores online concordam que a qualidade, o timing ou a relevância das mensagens de uma empresa afetam sua percepção da marca.
Além disso, 82% dos consumidores com smartphone consultam seus aparelhos enquanto estão na loja decidindo o que comprar. E desses, um em cada dez acaba mudando sua decisão de compra. E é aqui que ter uma boa estratégia faz toda a diferença. Como chamar a atenção deste cliente que “vive on line” quando ele está “desconectado”?
Ter um site e perfis nas redes sociais com o objetivo puro de vender não é o suficiente. Este novo cliente quer conteúdo relevante, deseja resolver problemas. Entender as necessidades do cliente é a chave para o sucesso.
A madrinha não quer um vestido para uma festa. Ela foi escolhida para abençoar o dia mais especial da sua melhor amiga, e quer estar lá, celebrando este momento da melhor forma possível. Você pode oferecer para essa cliente não só um vestido, mas também, informações sobre qual é o melhor modelo para o tipo dela, a cor que mais realça o seu tom de pele, e quem sabe, a bolsa ideal para criar um look bacana.
E não precisa investir muito para ter um bom retorno. A empresa americana Nordstrom possui um caso de sucesso absoluto com o site Pinterest.  Para quem não conhece, o site é uma espécie de mural on line, no qual você cria painéis e coloca lá imagens com assuntos de seu interesse.
Para comerciantes, o Pinterest tornou-se uma vitrine virtual, onde lojistas, principalmente do ramo da moda, expõem seus produtos para que os utilizadores do serviço compartilhem de forma rápida os produtos que lhe agradam. Graças a isto, os comerciantes aumentaram o tráfego de usuários em seus web sites, e consequentemente o volume de vendas através do meio virtual.
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A empresa criou um perfil com seus produtos, e dicas para assuntos variados, inspirações de design, arrumação da casa, e o pulo do gato foi criar cartazes nas lojas indicando os produtos mais queridos no pinterest.
Com mais de 4 milhões de seguidores, eles possuem clientes e fãs engajados, que compartilham o seu conteúdo o tempo todo.
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Parem para pensar como o seu cliente, as coisas que ele gosta e problemas que seus produtos possam resolver para eles. Assim você criará conteúdos relevantes e estratégias mais certeiras.
– Para ler as boas práticas de comunicação e marketing para celular, acesse Google Mobile Day;
– Para ler o case completo da rede Nordstrom no Pinterest, clique aqui;
– Para aprender mais sobre o pinterest e criar uma conta para a sua empresa, clique aqui
 
Nos encontramos na rede 😉
julho 15, 2015 0 comment
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Isso é real, possível e acontece. Na vitrine, todo mundo pode ser a Walmart.

Uau, você deve estar pensando. Qual será a pegadinha? Nenhuma, eu garanto. Mas entendo sua desconfiança. A Walmart é maior empresa varejista do mundo e fatura bilhões. Seu poder de investimento, seja em publicidade, gestão de estoques, poder de compra, ou arquitetura da loja é incomparável, ainda mais em relação à um pequeno lojista independente. Concordo com você, isto é fato. Mas, ainda assim, eu me atrevo a dizer que você mesmo, pequeno lojista independente, principalmente do setor da moda, que é minha área de atuação, pode competir e ganhar da Walmart, ou de qualquer outra grande rede com que você compita. Muito mais que capital, recurso em que são muito mais poderosos que você, essa estratégia vai requerer disciplina, criatividade e conhecimento do seu cliente, ou seja recursos que você pode dispor com qualidade, se não superior, ao menos equivalente a deles. Sem mais mistérios, mãos à obra!

Se fossemos comparar à uma guerra, estaríamos comparando um grande e poderoso exército com uma pequena milícia, e ainda assim a história nos mostra vários exemplos em que estas milícias foram exitosas. Pense no Afeganistão, onde as milícias por séculos resistem e só nos últimos anos resistiram aos exércitos mais poderosos do mundo, Russia e EUA e continuam por lá pra contar sua história. Bem, percebendo isso é que surgiu o tal marketing de guerrilha, que busca certos princípios baseados nestas táticas. O primeiro evidente é que você deve escolher um cenário no qual possa ser competitivo, no caso da milícia, eles nunca poderiam competir em termos de tanques de guerra, então levam a briga para locais onde tanques não sejam importantes, montanhas por exemplo. No caso do varejo, competir em mídia não é possível, só o gasto em TV das redes é superior ao faturamento anual de muitos concorrentes. Em preços? Também não é boa idéia, enquanto eles tem milhares de itens e lojas para compensar margens, o pequeno lojista só pode contar com o que dispõe. Não desanime, estude o oponente e bole sua estratégia.

Correndo o risco de ser repetitivo, vou lembrá-lo mais uma vez de que a vitrine é essencial no mercado de moda, respondendo por até 80% das vendas de uma loja. Ainda assim, as empresas sub-utilizam este importante recurso. Bem, meu amigo, na sua milícia esta é uma das suas armas mais fundamentais, então não a subestime, tire o melhor proveito dela. Para que isso seja possível você deverá conhecer bem seu cliente, seus gostos e valores. Tudo para que possa criar vitrines atrativas e vendedoras. Divida em dois passos, a criação e a execução. Você pode contratar um profissional de visual merchandising para ajudá-lo ou criar sozinho, se tiver este talento. Pesquise na internet em blogs de vitrinismo ou no instagram (eu mesmo publico várias vitrines interessantes no meu) e logo terá muitas fontes de inspiração. Você vai perceber que a criatividade nem sempre custa muito, uma boa idéia vale mais que dinheiro. Quando puder, vale a pena investir em algumas ferramentas de boa qualidade. Na vitrine de moda as principais são os manequins e a iluminação, como poderá constatar pelos inúmeros exemplos disponíveis. Isto faz a diferença em criar a ambientação que reproduz aquele ambiente no qual o seu cliente deseja estar e disparar o impulso da compra. E vendas de moda, são majoritariamente feitas por impulso.

Neste momento, você será competitivo no uso da sua melhor arma, e poderá, tal como nas artes marciais, se beneficiar da força do seu oponente. Suponha que ele faça uma grande publicidade tirando o cliente de sua casa para a loja, e você compartilhe deste ambiente sendo vizinho, com sua vitrine atrativa você poderá colher parte deste esforço em vendas de impulso para aquele cliente que havia sido atraído por ele. Guerra de guerrilha… Claro que este concorrente pode fazer boas vitrines também, mas este é um campo em que você pode lutar em igualdade de condições, e com planejamento e criatividade superá-lo em resultados com gastos menores. Isso é real, possível e acontece. Por isso eu sempre falo: Na vitrine, todo mundo pode ser a Walmart. Sucesso!

outubro 28, 2014 0 comment
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