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Esse post vai especialmente para quem possui um negócio no varejo de moda e quer dicas para valorizar os seus produtos, deixando-os em destaque dentro do ambiente da loja – e vitrine –, trazendo melhores resultados nas vendas.

Aqui vão seis insights para você aplicar no seu negócio:

 

  1. Deixe em destaque seus produtos: produtos com boas oportunidades de preço e com grande volume de grade, normalmente devem estar em destaque na trilha principal da loja e devem ser expostos e precificados de maneira que atraiam a atenção do cliente. Já produtos com preços mais altos vão despertar a atenção do cliente através de uma coordenação bem elaborada na parede ou nos manequins.

 

  1. Exponha produtos que tenham relação de uso: Para melhores resultados nas vendas e para exposições mais atrativas, aposte na venda adicional de peças. Por exemplo: crie sugestões de looks completos (top, bottom, acessórios) ou, por exemplo, em uma exposição de mesa, coordene um jogo de jantar, com um jogo de talheres e taças para criar a ambientação e valorizar todos os produtos no contexto.

 

  1. Crie um ponto focal na entrada da loja: um ponto focal perto da porta de entrada serve como uma vitrine dentro da loja e tem o objetivo de criar impacto visual com as novidades em produtos. Nesse ponto focal normalmente é construída uma cena com manequins e produtos de maior valor agregado. A atratividade fica por conta de looks que tenham o perfil do público-alvo. Para que o resultado de venda seja mais rápido, coloque próximo ao ponto focal um equipamento massificado com os mesmos produtos em destaque.

 

  1. Movimente os produtos: é importante que a loja, seja ela pequena, média ou grande, esteja sempre com cara nova em relação a exposição de produto. Ao receber produtos novos, deixe esses em destaques na visão principal do cliente e, os mais antigos, devem ser movimentados para outras áreas. Lojas que não costumam receber novos produtos com muita frequência podem, a cada quinze dias, fazer mudanças na exposição e nas coordenações de looks de manequins. Criando novas coordenações na loja, mesmo sendo com os mesmos produtos, você consegue alterar a percepção do shopper.

 

  1. Comunicação visual na exposição: promoções, lançamentos, eventos, oportunidades de preço e de pagamento devem ser sempre informados ao cliente. Crie comunicações visuais atrativas (e coerentes com a imagem da loja) e que fiquem ao alcance da visão do consumidor. A comunicação visual é uma ótima ferramenta para atrair seu cliente para dentro da loja (vitrines) ou para estimulá-lo a circular pelo PDV. Só não perca o seu tempo e recursos financeiros colocando placas, banners e faixas logo à entrada da loja, já é comprovado que ali quase nenhum cliente percebe a comunicação.

 

  1. Deixe em destaque os desejos dos clientes e não as suas necessidades: como último insight, lembre-se que é necessário despertar o interesse visual por algo que o cliente já está buscando. Por isso, saiba quais são os produtos que estão na moda ou quais são os best-sellers em vendas. O consumidor, de forma geral, está doutrinado a querer o que os outros querem – por mais que ele negue isso -, esse é o conceito de moda. Por isso, não coloque em destaque na exposição looks com peças básicas e baratas. Essa compra é feita por necessidade ou de forma impulsiva (através de bons preços), a compra de artigos da moda é hedônica, logo, está relacionada ao prazer, a beleza e a valores intangíveis que permeiam o produto.

 

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Até a próxima!

Texto adaptado: www.mmdamoda.com.br
Imagens retiradas da internet.

junho 27, 2017 0 comment
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Para entender a importância do Visual Merchandising (VM) para o varejo é preciso compreender o contexto em que essa atividade se desenvolveu. Desde que o homem começou a vender algo, comerciantes se preocuparam com a apresentação de seus produtos. As primeiras vitrines remontam as feiras da idade média, mas foi no século XX, com a expansão da sociedade de consumo, o consequente aumento da concorrência e a mudança de comportamento dos consumidores, que o mercado precisou buscar novas alternativas para captar a atenção das pessoas e influenciar suas decisões de compra. E como a crise é a mãe da inovação, foi assim que, após as dificuldades econômicas vividas na década de 1980, o trabalho realizado nas vitrines se estendeu para o interior das lojas modificando os espaços comerciais e proporcionando novas experiências de consumo. Surgia um novo tipo de profissional: o Visual Merchandiser.

Esse profissional, ainda hoje pouco compreendido (principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil), foi responsável pela criação de ambientes comerciais mais elaborados e convidativos. A estória contada na vitrine era desdobrada em displays e exposições no interior da loja, ajudando a criar motivos para que pessoas se relacionassem de maneira mais efetiva e afetiva com produtos e serviços.

Hoje, em meio a lojas de autosserviço, mercados saturados e clientes hiper conectados e informados, uma marca tem apenas alguns segundos (mas precisamente 3) para IMPACTAR o consumidor que passa em frente ao ponto de venda. A vitrine exerce o poder de sedução que pode levar o shopper a escolher entrar em uma loja ao invés de outra! Mas uma vitrine incrível não é o suficiente para envolvê-lo, é apenas o primeiro passo. A mensagem encontrada dentro da loja precisa ser coerente com a imagem apresentada do lado de fora.

Neste sentido gosto muito de uma colocação do Tony Morgan*, professor de VM na London College of Fashion, que diz o seguinte:

“Não há dúvidas que vitrines são uma forma de venda se forem atrativas e inovadoras. (…) Uma vitrine bem composta não só atrai o cliente para dentro da loja como também fortalece a imagem da marca. Ela funciona como uma ferramenta publicitária e também fornece uma visão do que o consumidor encontrará dentro da loja”.

O VM é a apresentação do produto na sua potencialidade máxima! E isso ocorre por meio de diversos fatores como acessibilidade e sinalização clara, ambiente convidativo e envolvente que proporcionem experiências agradáveis, boa iluminação e equipe capacitada para oferecer um atendimento coerente com os valores da marca. Segundo pesquisas, a vitrine é responsável por 70% das vendas, em torno de 80% das decisões de compra são realizadas no ponto de venda e mais de 90% das escolhas de produtos são realizadas com base em fatores visuais.

Pense um pouco! Você com certeza já entrou em alguma loja “sem querer” e acabou comprando algo que não estava procurando, ou seja, sim, você já foi influenciado pelo poder de SEDUÇÃO do visual merchandising. Isso mostra o quanto o VM é uma ferramenta importante para impactar o consumidor de forma positiva, agregar valor a marcas, produtos e serviços e, por fim, consolidar a VENDA.

*Morgan, Tony. Visual Merchandising: Window and in-store display for retail. London: Laurence King, 2008.

Fonte: WhatEver Varejo Criativo

 

maio 30, 2017 0 comment
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Esta é uma máxima muito repetida no varejo, mas, por mais que ela possa parecer obviamente verdadeira, é preciso ter um pouco de cautela e repensar o seu verdadeiro significado.

Com base neste pensamento, é muito comum lojistas justificarem a exposição de um volume grande de produtos no salão de vendas, o que muitas vezes é desnecessário e acaba mais confundindo o consumidor do que facilitando seu processo de compra. Mesmo em exposições massificadas, a delimitação adequada do volume e do espaço de exposição é fundamental para construir uma experiência de compra mais descomplicada e objetiva.

Ser visto é diferente de ser percebido. Em um ambiente visualmente carregado, o consumidor pode efetivamente ver muitas coisas, no entanto, devido ao grande número de estímulos, ele provavelmente não fixará sua atenção em nada em particular.

Vivemos em um mundo de excessos, com incontáveis opções de marcas e produtos. Neste cenário, é muito produtivo dar uma ajudinha para o seu consumidor na hora da escolha. Mas como fazer isso?

_ PLANEJE

Uma boa exposição começa no planejamento da coleção. Pensar produto e espaço de venda isoladamente pode trazer consequências nada boas para o seu negócio. Ao criar / comprar um produto é preciso prever como ele será apresentado no ponto de venda: quantidade, cartela de cores, composição com outros itens, sinalização, tempo de cobertura. Assim você evita ter produtos “perdidos” que acabam atrapalhando apresentação dos demais itens ao cliente.

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_ SELECIONE

Selecione os produtos que serão expostos na loja de acordo com o apelo comercial do momento. Por exemplo: por mais que você ainda tenha peças de meia estação no estoque, com certeza o período quente de pré-carnaval não é o melhor momento para dar ênfase a elas. Dê destaque para produtos que seu consumidor precisa ou deseja para esta data. Mas se uma mudança climática trouxer um frio inesperado, repense fazer uma promoção com aquelas peças mais quentinhas. O importante é estar sempre atento as mudanças do mercado e mudar sempre! A exposição não pode ser estática e virar paisagem, ela precisa estimular o desejo do cliente por novidade.

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_ SETORIZE

Facilite o percurso do cliente. Delimite espaços para secções dentro da loja. Os critérios podem ser variados, como gênero, idade, categoria de produto, tema ou tendência de moda, mas o importante é direcionar o olhar e o andar do cliente para um ambiente no qual ele identifique que irá encontrar facilmente aquilo que procura.

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_ SINALIZE

Deixe a informação que seu cliente precisa fácil e legível. Secções e áreas de serviço bem sinalizadas auxiliam o consumidor, principalmente em lojas de autosserviço. É preciso prestar atenção em todos os detalhes: desde a informação de preço em tags e displays promocionais ao uso de imagens decorativas, que ajudam a contar histórias dentro do ponto de venda e tornam o ambiente mais atrativo e comunicativo.

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O visual merchandising é responsável por fazer o produto ser percebido, com todas as suas características, funcionalidades e benefícios
. Uma boa exposição, com produtos selecionados, boa sinalização e sugestão de uso, vende mais e consequentemente faz o estoque girar mais rápido, abrindo espaço na loja para a oferta de novidades.

Fonte: Whatever Varejo Criativo

fevereiro 7, 2017 0 comment
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Ultimamente, temos visto muitos artigos e pesquisas sobre a importância e perspectiva de futuro do Visual Merchandising (no varejo do vestuário de moda mas não excluindo os demais setores), na comunicação da marca, na geração de leads, valor e conversão de vendas. Em conjunto, também temos observado intensa argumentação, movimentação quanto a significativos investimentos sendo focadamente dirigidos ao marketing digital e ao comércio on-line. Contudo, num contraponto, jamais podemos esquecer ou negligenciar as lojas físicas, com seu inquestionável enorme valor e representatividade no processo comercial. Mas, qual a previsão dos especialistas?

Embora o progresso do marketing digital e comércio eletrônico tenham se confirmados como irreversíveis, os consumidores modernos, antenados e conectados com a marca e seus lançamentos, continuam e continuarão buscar nas lojas físicas a satisfação de suas necessidades e anseios de novas experiências. Assim, e com base em várias análises e previsões de especialistas, também acreditamos que as lojas físicas terão no futuro a finalidade não exclusiva de vender mercadorias mas de fortalecer a identidade da marca e seu relacionamento com o moderno cliente-consumidor. E, entender e aprimorar esse processo do contato físico, de mão dupla, será fundamental para a construção de conceitos e identidades.

Nesse contexto de cada vez mais conectar o mundo digital com o mundo físico da marca, a tendência do profissional Visual Merchandiser é também ter presença cada vez mais crítica em todo o processo de comunicação, e não apenas na vitrine, haja visto que o foco atual das campanhas visam muito mais novos e diferentes estilos de vida que simplesmente novos produtos.

Com tantas novas variáveis, complica-se cada vez mais as ações de atração de clientes na arte do Visual Merchandising ao acompanhar e suportar toda essa comunicação, provocando reflexões sobre o tema lançado da marca, em todos os canais; Facebook, Instagram, Twitter e Blogs, por fim, representada fisicamente na exposição na vitrine e salão de vendas.

Observando várias marcas e seus processos de comunicação, é de se presumir que o Visual Merchandising começa a ser inserido desde o início, na estrutura do planejamento de marketing, no desenvolvimento dos produtos, nas ferramentas de geração de leads e nas operações do trading. Se correto, e num olhar mais amplo, o novo Visual Merchandising está na verdade sendo entendido como “condutor dos contatos da marca com seu público-alvo” em suas várias mensagens disparadas, nos vários canais, as quais devem estar consistentes em forma e conteúdo. Portanto, demandando forte treinamento e inteiração da equipe de VM no processo de comunicação, culminando no preparo do ambiente físico da loja, afinal o grande objetivo final continuará sendo a atração, experiência e conversão em vendas.

Comunicar de maneira efetiva a marca no varejo e disputar sua participação tem sido o grande desafio dos marketeiros e VMs há muito tempo, adaptando-se as rápidas mudanças de comportamento, formatos de linguagem e incorporação de novas tecnologias. E, nesse imbróglio de tendências, voltamos novamente ao questionamento inicial sobre o avanço do comércio on-line (e-commerce) versus a importância da loja física no contexto comercial.

Consciente da grande importância das lojas físicas, não há como não imaginar o Varejo sem que ambas formas de comércio, físico e eletrônico, caminhem cada vez mais juntas e portanto devendo também serem trabalhadas em conjunto, desde o ínício. A loja física, segundo especialistas, continuará sendo o maior trunfo no relacionamento e principalmente no feedback real e imediato do cliente-consumidor. A loja física continuará sendo a personalização do espírito da marca e o Visual Merchandising deverá ser capaz de transformar esse espírito em realidade, visual, sonora, olfativa…em local de transformação, de transporte ao novo estilo e ás novas sensações do varejo omni-channel.

Varejo omni-channel: O cliente conhece o produto na Internet e compra na loja física, ou vice-versa. O consumidor multicanal se utiliza de todos os meios simultaneamente, forçando assim as empresas a também se comunicarem em todos os canais. Por isso os funcionários da loja física precisam também cada vez mais serem melhor treinados e informados sobre os produtos, suas características, funcionalidades e processos.

E onde entra o Visual Merchandising nessa história de omni-channel? Entra em salas de reuniões com executivos da marca e gerentes de loja. Entra em workshops de fornecedores e cursos de atualização profissional. Entra em lojas concorrentes. Entra em contato com especialistas em outras cidades e países. Entra em contato com outros VMs de outros segmentos, trocando informações e experiências. Os novos VMs precisam entender seu novo papel no contar essa nova história, agregando novos valores e aspirações as suas vitrines e ambientes internos, atraindo clientes e favorecendo a maior chance de sucesso na conversão de vendas.

Segundo o especialista em varejo e Visual Merchandising, Eric Feigenbaun, Conselheiro Editorial da Revista VMSD/New York e atual presidente da Embrace Design; “aproximadamente 90% das vendas de vestuário ainda são convertidas em lojas físicas e os varejistas não podem perder esse foco vital da beleza e da melhor apresentação dos produtos”.

No aspecto geral, é portanto de esperar que o Visual Merchandising deva ter seu campo de atuação em todas as áreas de comunicação da marca; da placa acima da porta de entrada a sacolinha e embalagem dos produtos, dizendo claramente quem é a marca e o que ela faz. O Visual Merchandising deve portanto ser a ferramenta mais adequada na condução dessa satisfação e fator crítico de sucesso dessas experiências.

Mas, Marca e Visual Merchandising apesar de todo o avanço tecnológico disponível ainda pecam em simples escolhas e nas exposições dos produtos. Impossível gerar atração e agregar valor em exposições convencionais, mal acabadas, vitrines sem foco no público-alvo e sem comunicação clara. Infelizmente, e ainda focando principalmente o varejo do vestuário de moda, é comum encontrarmos exposições mal arrumadas, manequins ruins ou danificados, roupas sem caimento, falta de cuidado na iluminação ou com exposição de itens em demasia; “não cabe todo o estoque na vitrine!” Pior, muitas exposições simplesmente colocam toda a responsabilidade da atração em bancas de oferta e placas de Promoção, Liquidação. Isso, além de questionável no aspecto comunicação, definitivamente, não agrega valor algum à marca!

A vitrine é o embaixador da marca. A vitrine (ou a entrada da loja) diz quem é a marca. E, se a marca se apresenta mal, não dando importância ao seu negócio, ao seu visual e ao seu produto, sinaliza que também não se importa com seu cliente. O cliente sempre quer ser bem tratado em suas experiências de compra. Satisfação significa retorno e novas vendas. Conforme ainda Eric Feigenbaum; “varejistas devem estabelecer clara e consistente comunicação entre a marca e seu público-alvo, e o Visual Merchandising é, sem dúvida, o melhor comunicador”.

A Expor Manequins trouxe Eric Feigenbaum ao Brasil em Agosto de 2016, para workshops em São Paulo e Rio de Janeiro, com o tema Tendências para o Varejo.

Texto por: Carlos Amadio
Fonte: Visual Retailing, artigos LinkedIn e outros artigos diversos.

janeiro 31, 2017 0 comment
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Uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) apontou que uma boa vitrine pode responder por até 85% das compras realizadas na sua loja. Para falar sobre este tema, o Sebrae convidou dois especialistas:  Marcos Andrade, CEO da Expor ManequinsCristiane Moura, dona da grife 2 Tempos.

Confira o programa:

outubro 18, 2016 0 comment
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Veja nesta matéria o bate papo entre nosso CEO Marcos Andrade e Eric Feigenbaun, renomado profissional de Visual Merchandising, editor Nova York da Revista VMSD e diretor de workshops da WindowsWear.

Eric é convidado da Expor para dois incríveis eventos no Brasil nos dias 11 de Agosto em São Paulo e 12 de Agosto no Rio de Janeiro. Reserve em sua agenda, você não pode perder.

Acompanhe o bate papo a seguir:
 

Como você começou a sua carreira em visual merchandising?
Como muitos dos meus colegas, eu comecei como vitrinista logo após a formatura na faculdade, em uma loja de departamentos local de New York. De lá, fiz meu caminho até chegar a Diretor Corporativo de Visual Merchandising na Stern Department Stores, uma divisão da Federated Department Stores. Então, me mudei para diretor de Visual Merchandising no WalkerGroup / CNI, em Nova York. Uma consultoria de arquitetura, uma das maiores empresas de design de varejo do mundo. De lá, entrei nos setores editoriais e educacionais, aceitando as posições de Editor de Nova York da VMSD Magazine, e chefe do departamento de Visual Merchandising no LIM College, em Nova York. Eu também servi como professor adjunto de Design Store no Fashion Institute of Technology, em Nova York. Hoje, sou o presidente da minha própria empresa de design, Embrace Design, Conselheiro Editorial / editor Nova Yorke da VMSD Magazine, e diretor de Workshops na WindowsWear.

 

O que mudou na indústria desde que você começou?

Houve três grandes mudanças na indústria desde que comecei a minha carreira. Em primeiro lugar, havia mais lojas na época. Consolidações, fusões e aquisições reduziram drasticamente o número de grandes varejistas. Em segundo lugar, as lojas têm reconhecido a importância da marca. As lojas estão fortalecendo suas marcas em um esforço para criar um relacionamento com seus clientes e ganhar o reconhecimento ótimo e valorização de seu ativo através de suas marcas. Em terceiro lugar, claro, é a marcha inexorável da tecnologia. O varejo sempre abraçou as mais recentes tecnologias do dia. Hoje, devido à tecnologia, a indústria está mudando mais rápido do que nunca.
 

Qual foi o seu maior desafio enquanto na loja?

Incutir em minha equipe a importância de manter a essência da marca em tudo o que eles fazem. Clientes tomam decisões de compra com base no nome da marca e imagem. É fundamental que cada gesto que a empresa faz esteja em sincronia com as nuances de sua marca e da imagem que ela representa.
 

O que você acredita que é o futuro para os profissionais VM? Você acredita que o comércio on-line vai acabar nesta área?

Eu penso que este é um grande momento para os profissionais da VM. Devido aos desafios da economia e do constante avanço da tecnologia, o VM tornou-se mais importante do que nunca. Enquanto o debate continua sobre o comércio on-line ultrapassando a loja física, é importante compreender que não é varejo de tijolo e cimento OU varejo digital, mas de tijolo e cimento E varejo digital. Os dois devem trabalhar juntos. A loja física permanece o ativo mais importante do varejista. O desafio para os varejistas de hoje é oferecer aos clientes uma razão para voltar para as lojas. E eles vão fazer isso concentrando-se na beleza da loja através dos esforços de visual merchandising.
 

O que uma pessoa que quer seguir esta carreira poderia fazer ou estudar para ser um bom profissional?

Para ter sucesso em qualquer aspecto da indústria da moda, especialmente VM, é preciso saber o que está acontecendo no mundo em torno deles. O visual merchandiser bem sucedido terá o seu dedo no pulso da sociedade e seu polegar sobre o ritmo de sua cultura. É preciso permanecer atual e relevante, ao mesmo tempo tendo compreensão das nuances da marca que representam. Além disso, o visual merchandiser bem sucedido terá forte sensibilidade estética, e deve considerar uma graduação nas aréas de arte ou relacionada à design. Também devem participar de seminários, conferências e workshops relacionados ao tema.
 

Em sua experiência, o que muda no VM de país para país? E o que não muda?

Enquanto ainda existem muitos desafios econômicos e políticos e diferenças no mundo, estamos a caminhar claramente para uma comunidade globalizada. Hoje uma peça de vestuário pode ser concebida em Milão, feita de tecidos egípcios, fabricada em Hong Kong e distribuída em Nova York. É importante notar, contudo, que na concepção e realização de negócios internacionais, é preciso conhecer e compreender as diferenças culturais do país em que está a trabalhar. Embora existam certas nuances culturais de país para país, certos princípios de design relacionados ao varejo permanecem constantes. Uma compreensão básica da mecânica da visão, e certos aspectos universais do comportamento humano, são vitais para projetar e executar um ambiente de varejo bem sucedido.
 

É a sua primeira viagem ao Brasil? O que você espera para ver no mercado local?

Embora eu tenha viajado extensivamente em todo o mundo, na Ásia, América do Sul e Europa, esta será a minha primeira visita ao Brasil. Meus vários amigos e colegas brasileiros me dizem que é um país bonito, com muitos grandes pontos turísticos, sons, e esplendores culturais. À medida que a economia brasileira continue a crescer, espero ver empresas que busquem avançar seus negócios. Espero ver os varejistas explorando novas filosofias, tecnologias e técnicas que irão impulsionar suas estratégias de varejo para novos níveis de sucesso.

 

O que você pode nos dizer sobre a sua conferência? Quem se beneficiará com a informação que você vai compartilhar?
A conferência irá mergulhar no estado atual do varejo, o impacto da tecnologia, bem como a importância de se concentrar no ambiente de loja. Em suma, a conferência irá fornecer um roteiro para o futuro, uma vez que discute a integração de tecnologia no ambiente de loja física. Ele é direcionado para todos os níveis da organização de varejo, especialmente para aqueles que querem projetar sua imagem de marca e ao mesmo tempo atrair mais clientes para suas lojas.

julho 15, 2016 0 comment
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Poluição visual é basicamente o resultado do excesso de informação.

Este excesso pode vir da grande quantidade de mercadorias ou produtos expostos, ou ainda do excesso de displays, adesivos, cartazes, entre outros materiais.

Quando muitos elementos decorativos são colocados lado a lado ocupando todos os espaços, há poluição visual (isso sem pensar no peso das cores e da iluminação, que também precisam ser considerados).

 

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Quando uma vitrine está poluída visualmente, o que acaba acontecendo é que, nada se destaca. O detalhe do produto não aparece, as formas e cores não ressaltam, o produto não brilha e não se consegue criar o clima necessário para encantar o consumidor, e consequentemente, gerar venda. 

Outro fator importante, é o fato de que muitos lojistas acreditam que expondo grande volume de mercadoria maior será a venda, pois via de regra, quanto mais opções, mais facilidade de escolha, mas isso é um erro. Não é assim que funciona quando falamos em vitrine.

 

Mas então, como evitar a poluição visual na vitrine?

 

Primeira regra: O respiro. 

Chamamos de respiro os espaços vazios deixados propositalmente na vitrine que servem para agregar valor aos espaços preenchidos. De um modo prático, escolha o que você quer destacar e deixe espaços ao seu redor que vão conferir um status de exclusividade ao que você escolheu destacar.

 

 

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Observe a vitrine acima: Os espaços vazios, mesmo com a presença de elementos decorativos, foram respeitados
e estão proporcionais ao espaço total da vitrine. A disposição dos manequins também foi feita de maneira
interessante pela forma que direciona o nosso olhar.

 

É aconselhável também substituir os adesivos de formas de pagamento e outras informações, por pequenos displays, que devem estar colocados discretamente de modo que fiquem visíveis sem prejudicar a cena que acontece na vitrine.

Evite excesso de elementos decorativos, principalmente em vitrines comerciais.

Caso a sua loja possua uma vitrine aberta, é necessário considerar também o interior da loja como fundo da vitrine. Isto também pode causar a poluição visual.

 

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Veja como o interior da loja acaba fazendo parte da vitrine.
A solução é criar uma maneira criativa para “separar” a vitrine do restante da loja.

 

Para finalizar, uma boa dica é fotografar a sua vitrine e observar detalhadamente. Se perceber qualquer excesso de informação, é necessário repensar a disposição dos produtos e elementos decorativos, a fim de evitar a poluição visual.

 

Essa foi a nossa dica de VM do mês de novembro.

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Até o próximo post! 😉

 

Texto adaptado: www.visualmerchandisingnapratica.com

novembro 26, 2015 0 comment
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Dessa vez temos um Vitrinando internacional, estamos falando da Falabella de Santiago, no Chile.

A Falabella é uma das maiores empresas na América Latina com mais de 65.000 funcionários operando no Chile, Argentina, Peru e Colômbia. Ela atua em diversos segmentos de negócios, sendo o principal a sua loja de departamento que hoje é a maior da América do Sul.

 

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Por possuir a necessidade de deixar muitos produtos a mostra, a loja que possui um grande espaço físico, utilizou um grande número de araras e mesas expositoras para deixar os setores mais organizados, facilitar o acesso e melhorar a visibilidade que o consumidor terá do produto, assim valorizando ao máximo cada departamento da loja.

 

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Os manequins escolhidos para o projeto foram as Leilas Brancas que são fabricadas pela Hans Boodt. Elas possuem poses charmosas e diferenciadas que destacam e dão um toque bem conceitual para compor os pontos focais que foram construídos dentro da loja.

Em alguns pontos, podemos ver a técnica de repetição trabalhada para destacar a categoria de produtos exposta em determinado local da loja.

 

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Vemos também as pernas sendo muito utilizadas, principalmente para Expor os produtos jeans que possuem um giro maior de estoque.

Os expositores ficam estrategicamente perto das peças e agregam muito ao visual do departamento, mostrando diretamente para o consumidor o estilo e o tipo de caimento do produto.

Principalmente em lojas com um grande volume de peças, é super importante colocar as roupas a mostra em manequins e expositores.

Eles dão ao consumidor uma visão diferenciada do produto, assim ele conseguem imaginar combinações em situações do seu dia-a-dia.

Quanto mais itens expostos, maiores são as suas chances de efetivar as vendas do seu negócio. Aproveite cada espaço da sua loja, faça uma boa decoração e torne um espaço sem uso em mais um ponto para valorizar os seus produtos.

Pense em trazer conforto para o cliente enquanto ele faz compras e se antecipar à possíveis necessidades, pois ao se sentir bem recebido, certamente ele voltará.

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outubro 20, 2015 0 comment
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Dando continuidade a série “Dicas de VM” hoje falaremos sobre o Ponto Focal.

O ponto focal é uma estratégia muito utilizada dentro do Visual Merchandising, ela é baseada na altura do posicionamento do produto em relação ao olho humano. Para entender melhor como essa técnica funciona vamos dividi-la em 4 níveis, veja a imagem acima.

 

Nível 1 – é o principal foco de exposição de produtos à sua disposição. O cliente não utiliza nenhum tipo de movimento com a cabeça para enxergar o seu produto, ou seja, seu produto é diretamente apresentado ao seu cliente. É o que também chamamos de “altura dos olhos”, que compreende uma faixa entre 1,20 e 1,80m de altura. Nesse nível você deve otimizar sua exposição, colocando tudo o que você realmente deseja vender. É uma oferta ou lançamento? Então, coloque o produto novo nesse nível!

Nível 2 – possui apenas uma ressalva em relação ao nível 1. Para visualizar os produtos, em geral, o consumidor precisa de um pequeno movimento com a cabeça, precisa olhar um pouco para baixo, o que faz com que não necessariamente o consumidor perceba esses produtos. Esse nível compreende desde o nível do chão, até a altura de 1,20m, aproximadamente. Nesse nível é interessante colocar produtos que o cliente possua um referencial de destino, ou seja, produtos que façam parte do setor, mas que não necessariamente precisam estar expostos em evidencia para que o consumidor os procure.

Nível 3 – já exige um esforço maior para visualização. Esse espaço normalmente se encontra acima dos 1,80m ou 2,00m de altura. Faz-se necessário que o consumidor “olhe para cima”, para visualizar o produto. Nesse espaço é recomendado a exibição principalmente de sinalização ou comunicação visual. Só se deve utilizar esse tipo de exposição de produto quando este tiver uma dimensão considerável, de modo a poder identificar e localizar à uma certa distância.

• Nível 4 – é o nível do chão. Dificilmente se utiliza este local para informações, principalmente pela dificuldade que o consumidor tem de notar esse tipo de informação. Dependendo da necessidade, pode ser explorado para a exposição de produtos infantis, onde as crianças tem fácil acesso.

 

Antes de organizar o seu ponto de venda, faça um planejamento estratégico, escolha bem o local dos produtos de acordo com a necessidade de venda. Utilizando essa técnica você verá que os produtos irão de encontro com o consumidor, podendo aumentar as suas vendas.

agosto 18, 2015 0 comment
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Quando tudo que você quer é destacar um produto específico e otimizar o seu espaço, nossa dica é uma só: use repetição! A Repetição dá movimento à vitrine e conta uma história.

 

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 IMAGEM 1 – VITRINE LOUIS VUITTON YAYOI KUSAMA

 

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 IMAGEM 2 – VITRINE LOUIS VUITTON BOLSAS

 

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 IMAGEM 3 – VITRINE LOUIS VUITTON “MAIDS”

 

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IMAGEM 4 – VITRINE TOD’S

Um dos efeitos principais da repetição é estimular que os olhos de quem observa a vitrine deslize por todo espaço, é um padrão agradável de se ver. Faz com que todos os elementos da vitrine sejam notados. É possível alinhar os seus manequins para que eles dêem destaque a uma área específica da sua vitrine, que você deseja ressaltar. Por exemplo, ao fazer todos os manequins se voltarem para uma direção, você automaticamente estimula os olhos do observador a se voltarem para mesma direção (Foto 3 – Vitrine Louis Vuitton “Maids”).

É importante perceber que podemos sempre misturar várias técnicas e cores para resultados diferentes. As cores por exemplo, são ótimas aliadas na hora de fazer uma vitrine com repetição. Elas ajudam ainda mais a criar fluência (Imagem 4 – TOD’s).

 

O que acharam?

Gostaram da dica?

 

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😉 😉 😉

maio 19, 2015 0 comment
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