O varejo está se transformando tão rapidamente que tudo o que está acontecendo hoje não se parece em nada com as notícias da semana passada e será completamente diferente daqui uma semana.
Os compradores continuam adotando uma abordagem mista para o varejo à medida que a crise evolui. Antes do surto do COVID-19, o uso de canais de compra online e retirada na loja pelo consumidor cresceu mais de quatro vezes desde 2014, de acordo com uma pesquisa global do IBM, em associação com a NRF.
Ainda que essa mudança aconteça por necessidade, alguns analistas preveem que alguns aspectos da experiência do cliente a distância e sem contato podem estar para ficar de vez.
Os próximos meses exigirão que os varejistas unifiquem os mundos online e off-line, um desafio sujeito da tecnologia e do mais humano dos recursos: confiança. Essa modificação no varejo pedirá uma nova perspectiva sobre a combinação de experiências físicas e digitais e personalização.
Por exemplo, A Louis Vuitton está a caminho de fazer história nas vendas na China em meio a uma forte recuperação do COVID-19.
Seu carro-chefe na Plaza 66 de Xangai, faturou US$ 22 milhões em agosto, de acordo com a plataforma de informações financeiras local Xueqiu. Um representante de vendas no shopping confirmou a exatidão do número com o WWD. Em um mês normal, as vendas na loja ficam entre US$ 11 milhões e US$ 13 milhões.
O recorde de vendas foi impulsionado em parte pelo show masculino da marca na primavera de 2021, realizado em Xangai no início do mês, que estabeleceu o recorde de transmissões ao vivo na China.
Além de roupas, bolsas e sapatos, os clientes de serviços de beleza estão mudando o seu hábito de consumo, girando em direção a produtos que lhes permitem reproduzir a experiência do salão em casa.
“Eu repensei toda a minha rotina de beleza”, diz Charlotte Leeds, uma jovem de 28 anos que mora em Boston, que trocou seus agendamentos habituais no salão de beleza por coisas como tratamentos faciais em casa e priorizou as compras de cuidados com a pele. Em relação a maquiagem, ela disse que não utiliza há meses. Mesmo depois que a pandemia passar, ela diz: “Acho que nunca mais voltará a ser o que era”.
A ligeira mudança nas prioridades do consumidor ressalta ainda mais a importância da agilidade e velocidade das empresas de beleza hoje, que se saem melhor quando podem reagir rapidamente às tendências. Embora o lançamento de produtos imediatos não seja possível, especialmente quando muitos escritórios ainda estão trabalhando em casa, o remarketing de produtos existentes para atender às necessidades dos clientes é uma maneira rápida de despertar o interesse. Mas, a mudança no desempenho do produto reflete uma transformação contínua no mercado de beleza: os clientes ditam as tendências e as empresas devem ser criadas com um portfólio diversificado para ficar um passo à frente.
O que o futuro reserva para o varejo? Seja o que for, prepare-se.
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